sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

VIVER SEM VIOLÊNCIA, DIREITO DA MULHER.

QUEM QUER BEM
NÃO FAZ MAL.
Comprometa -se pelo FIM da violência da MULHER
Uma campanha destinada pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher e pela garantia dos direitos humanos. Iniciada pelos movimentos de mulheres a 18 anos, a campanha foi assumida pelo Governo atual em 2003, como responsabilidade do Estado em promover o fim da violência contra as mulheres.Estando em pauta no Encontro Internacional de Educação, organizada pela Prefeitura de Osasco na Unifieo de 23 a 25 de fevereiro de 2010. A data, deliberada em junho de 1981, durante o 1º Encontro Feminista da América Latina e Caribe, Bogotá (Colômbia), ocorreu após a denuncia sistemática de casos de violência contra a mulher, que incluíam desde castigos domésticos, violações e torturas sexuais, estupro, assédio sexual e violência pelo governo, até tortura e abuso de mulheres prisioneiras. Embora reconhecido somente em 1999 pelas Nações Unidas, o Dia Internacional da NÃO violência contra as mulheres marca o violento assassinatodas irmãs Mirabal ( Pátria, Minerva e Maria Teresa), em 25 de novembro de 1960, pelo ditador Rafael Trujilo, na República Dominicana.
O QUE É VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER?
Violência contra a mulher - ou violência de gênero - atinge todas as idades, classes sociais etnias, religiões ou orientações sexuais, e podem ocorrer em qualquer âmbito: no trabalho ( desigualdade salarial e assédio sexual), as relações afetivas ( agressão a mulher em objeto sexual, impondo um padrão de beleza que não respeita a diversidade das mulheres) entre outras.
A violência contra a mulher está diretamente ligada á construção social do papel do homem e da mulher na sociedade. E necessário desnaturalizar a opressão, a violência, as relações desiguais, a submissão, o controle sobre o corpo e a vida das mulheres. Todas as pessoas têm direitos iguais e devem ser respeitadas como cidadãs plenas. Protagonistas de suas vidas e de sua história.
Violência doméstica contra a mulher: é a forma mais frequente de violência sofrida pelas mulheres. São atos e comportamentos dirigidos contra a mulher, que correspondem a agressões físicas ou ameaças, maus-tratos psicológicos, abusos e assédios sexuais, além do desrespeito ao direito de decidir sobre seu corpo. Consistem em agressões verbal, física e/ou psicológica, cometidas por um membro da família ou pessoa que habite ou tenha habitado a mesma casa.
VIOLÊNCIA FÍSICA: tapas, empurrões, chutes, bofetadas, puxões de cabelos, beliscões, mordidas, queimaduras, tentativa de asfixia, ameaça com faca, tentativas de homicídio, entre tantas outras.
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: humilhações ameaças de agressão, privação de liberdade, ridicularização, controle sobre suas crenças e decisões, impedimento ao trabalho ou aos estudos, danos a animais de estimação, danos ou ameaçasa pessoas queridas, impedimento de contatocom a família e amigos, perseguição costumaz, vigilância constante ou qualquer ação que cause prejuízo a sua saúde psicológica e autodeterminação.
VIOLÊNCIA SEXUAL: expressões verbais ou corporais que não são de agrado da pessoa, toques e carícias não desejadas e não consentidas, assedio sexual, relações sexuais não consentidas, estupro, exibicionismo e voyeurismonão consentidos, prostituição forçada, participação forçada em pornografia, atos que limitem ou anulem os direitos sexuais e reprodutivos da mulheres.
VIOLÊNCIA MORAL: assédio moral, calúnia, difamação, injúria, constrangimentos e ações preconceituosas em decorrência do comportamento ou maneira de ser da pessoa.
VIOLÊNCIA PATRIMONIAL: qualquer conduta que configure retenção subtração ou destruição de seus objetos, material de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfaszer suas necessidades.
Quem é Maria da Penha?
Maria da Penha protagonizou um caso simbólico de violência doméstica e familiar contra a mulher. Em 1983, por duas vezes, seu então marido tentou assassiná-la. Na primeira vez, por arma de fogo, e na segunda vez por meio de choque elétrico e afogamento. As tentativas de homicídio resultaram em lesões irreversíveis á sua saúde, deixando-a paraplégica e com outras sequelas.
Após 20 anos de incansável luta para ver seu agressor condenado, somente em 2003 o ex-marido foi preso. Ela transformou dor em luta e tragédia em solidariedade. Atualmente, a biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes atua na coordenadoria de políticas para as mulheres da Prefeitura de Fortaleza, além de realizar debates e palestras pelo país, contribuindo no enfrentamento á violência contra a mulher.
DICAS IMPORTANTES
O que fazer em caso de situação de violência doméstica?
Tenha sempre com você números de telefones de emergência : 2183-6187 www.osasco.sp.gov.br e Centro de proteção social á mulher, Marcia Ribeiro 0800-7278006.
Em caso de agressão, saia de casa para evitar que o agressor use objetos cortantes.
Caso tenha que sair de casa, leve seus filhos(as), para que não sejam usados como chantagem.
Deixe algum dinheiro escondido, ele poderá ser útil.
Esconda na casa de alguém de sua confiança, uma sacola com roupas e cópias de documentos.
Converse com alguém de sua confiança e combine o que fazer em caso de emergência.
Planeje com antecedência, um local seguro e desconhecido do agressor caso tenha que sair de casa.