segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Hino Nacional

Nova lei sancionada pelo vice-presidente, passa a vigorar a obrigatoriedade da execução do Hino Nacional brasileiro, em todos os colégios de Ensino Fundamental de todo país

Foi tramitado em algumas Assembleias Legislativas e Câmara do país projeto de lei estabelecendo a obrigatoriedade de executar uma vez por semana o Hino Nacional.Todos os estabelecimentos, tanto públicos como privados, devem executar o Hino Nacional, ficando á seus encargos o momento mais conveniente, para o momento cívico. Algumas escolas públicas, já o fazem. Muito mal! Visto que as crianças, não sabem a letra e cantam a música sem definir a melodia. Ficando um estrondoso disparate aos ouvidos. Para que a música e a letra entrem em sintonia, será preciso treino. O mesmo treino que necessita artistas, cantores e jogadores de futebol. Em especial os cantores! Para que a cerimônia ou o evento, não se transformem em uma tragédia grega. Como no caso da cantora Vanusa, que usou da mentira, e de formulas cansativas e repetitivas, como uso de remédios. Estratégias de armação boba, para fugir de seu deslize, por não saber a letra do Hino Nacional, sendo ela famosa. Acontece que todos podemos fazer bonito! Basta treinar a letra. Reconheço que o Hino Nacional tem palavras desconhecidas. Mas nada que um bom dicionário da nossa amada língua portuguesa, não possa resolver. É obrigação do povo brasileiro saber cantar o Hino Nacional. Não precisa habilidade alguma, somente decorar para aprender a letra. Que faça bem feito! É isso que se espera de um artista, que vai fazer uma apresentação. Alguns artistas já se propuseram a cantar o Hino Nacional e fizeram bonito em suas apresentações. Faço algumas citações - que me perdoem os esquecidos:
Alcione
Alexandre Pires
Daniela Mercury
Elza Soares
Fafá de Belém
Gal Costa
Margareth Menezes
Sandy
E o maravilhoso Zezé de Camargo, que cantou lindamente o Hino Nacional, para a Formula1 e encantou com seu jeito especial de ser.
Que todas as escolas, antes de sancionar a lei presidencial 5700/71, que prevê a obrigatoriedade da execução do Hino Nacional, em todo território Nacional, treine as crianças e os professores, para que a letra e a música fiquem em harmoniosa sinfonia. Evitando assim que outras Vanusas, Patrícias, Sheilas, Valerias, Sônias e Marias, cantem a canção descompassadas, cometendo gafes desnecessárias, causando mal estar a todos. Deixando autores desavisados, em profundo disparate. E numa berlinda sem fim.

HINO NACIONAL
OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.

SE O PENHOR DESSA IGUALDADE
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!

BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO,
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.

GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!

DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PATRIA AMADA,
BRASIL!

DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,
ILUMINAVA O SOL DO NOVO MUNDO!

DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,
""NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!

BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.

MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!

DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

Vocabulário (Glossário) Plácidas: calmas, tranqüilas Ipiranga: Rio onde às margens D.PedroI proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822 Brado: Grito Retumbante: som que se espalha com barulho Fúlgido: que brilha, cintilante Penhor: garantia Idolatrada: Cultuada, amada Vívido: intensoFormoso: lindo, belo Límpido: puro, que não está poluído Cruzeiro: Constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul Resplandece: que brilha, iluminada Impávido: corajoso Colosso: grandeEspelha: reflete Gentil: Generoso, acolhedor Fulguras: Brilhas, desponta com importância Florão: flor de ouro Garrida: Florida, enfeitada com flores Idolatrada: Cultivada, amada acima de tudo Lábaro: bandeira Ostentas: Mostras com orgulho Flâmula: Bandeira Clava: arma primitiva de guerra, tacape

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

São Gabriel da Cachoeira, mais conhecido como cabeça do cachorro.

São Paulo, 24 de Setembro de 2009

São Gabriel da Cachoeira, Brasil, mais conhecido como cabeça de cachorro, na Amazônia. Região que se localiza no noroeste do Estado do Amazonas. Pede socorro! É conhecido que o acesso é ruim, restrito e complicado, mas mantém 23 povos indígenas brasileiros, em uma região de maior diversidade étnica do Brasil. 23 mil índios sofrem de absoluto descaso e abandono. A Fundação Nacional de saúde precisa de lanchas motorizadas. O povo rúpida é o mais isolado da região. Ao contrário dos outros índios, eles não gostam muito de viver nas margens do rio, geralmente preferem o interior da mata, onde a subsistência é sempre mais difícil. É entre os rúpidas que foram detectados o caso mais grave de desidratação. A taxa de mortalidade infantil já era alta, mas deu um salto em 2009: 98 mortes por mil nascidos vivos. É quase cinco vezes a média brasileira, de 20 por mil. No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) art 7º diz: A criança e o adolescente têm direitos a proteção a vida a saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Metade dos pólos de saúde da região foi desativado. Esses povos precisam urgentemente de programas sociais de primeira linha, que acolha essa população sofrida e que traga melhor qualidade de vida a todos. Sem remédios, o agente de saúde trata a criançada com ervas e benzeduras. Existe neste local uma desnutrição crônica, e alteração de proteína que traz em conseqüência uma distensão abdominal. A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu, em 1993, que a alimentação deve ser o primeiro direito do cidadão. Principalmente as crianças! Numa região escassa de recursos! Faltam medicamentos, embarcações e alimentos, e acima de tudo solidariedade. Educação, saúde e segurança são alguns direitos sociais que estão claramente citados no artigo 6º da nossa Constituição. Estou cobrando este direito para aquele povo, pois este “deveria” e deve ser lei maior de nosso país.
Meu nome é Andréa Márcia da Silva Oliveira
Prof.andreamarcia@bol.com.br

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Professores pedem socorro na escola pública

Ex.mo Senhor
Osasco, 18 de Setembro de 2009.
Venho por meio dessa carta chamar a atenção de V.ex. a para o fato que passo a expor, sobre a indisciplina das escolas da rede pública. É de conhecimento de todos que existe um fracasso muito grande na educação escolar. E uma defasagem descomunal que mesmo em 2022 não será resolvida se não melhorar a qualidade do ensino, combatendo de uma vez a indisciplina. O problema se acumula de muito tempo e uma medida urgente de solução momentânea precisa ser feita. A Secretaria da Educação se fecha para esse assunto e a indisciplina das crianças e jovens são cada vez mais ousadas e freqüentes. A indisciplina esta corrompendo a moral e o intelecto das crianças, roubando suas infâncias e fazendo com que se tornem adultos inexpressíveis e ignorantes. Nossos professores estão migrando para outras áreas e o descaso do Estado e a desvalorização desses profissionais pela sociedade e visível. Falta aos professores condições de segurança no trabalho, salários mais dignos e uma maior autonomia. A fragilidade do professor é muito grande, para ter que enfrentam crianças e adolescentes agressivos, dissimulados rebeldes. Recebemos xingamentos, desaforos e desrespeito. As crianças e adolescentes já saem de suas casas desinteressados, desmotivados. Os professores entram em sala de aula e ficam 30 minutos implorando as crianças para que prestem atenção. Alunos ficam constantemente em pé, jogam baralho na sala de aula, saem da sala a todo o momento, batem portas para chamar atenção, jogam bolinhas de gude em horários impróprio, fazem bolinhas de papel, assobiam, cospem, dão risadinha atrapalhando o bom desempenho e o andamento da rotina escolar. As crianças precisam de comando, limites, regras. Falta a escola imposição de limites na educação. Afetividade em casa com os pais. Na escola amizade, coleguismo e respeito. Todas as crianças têm direito de ler compreender textos simples e conseguir fazer contas de matemática. Está assegurada na Constituição, art 207 que diz: que são deveres da família e do Estado, vida, saúde, educação, alimentação, lazer e etc. As crianças não estão sendo direcionadas a uma ética justa, até porque a família perdeu o foco do que seja o limite. Por falta de limites ou outro motivo desconhecido a escola esta sobrecarregada de crianças indisciplinadas, que não querem aprender, não prestam atenção, estão desmotivados. O ponto forte destas crianças são badernagem, desrespeito com seu próximo. A educação escolar está um caos.
Falta seriedade e competência do Estado, falta enfatizar as famílias seus deveres de pais e suas responsabilidades. O Estado tirou dos pais a tarefa de dar limites e afetividade, aos filhos, e o professor, ficou com a tarefa de desenvolver senso critico, a identidade e o limite, nas crianças e jovens. Valores que não cabe ao professor. O Estado deve tirar de suas costas o controle da afetividade que deve ser delegada aos pais. E estes devem desenvolver em seus filhos relacionamentos significativos, para que criem laços de amizades, companheirismo, coleguismo e tenha amor e respeito a seu próximo. A escola deve voltar ao conhecimento intelectual, à educação direcionada ao aprendizado, e sua pluralidade cultural. Se cada um fizer a sua parte, teremos melhor aproveitamento escolar. Queremos garantir mais seriedade e autonomia aos professores. Vamos tirar das mãos do professor a responsabilidade de dar educação e limites aos filhos da sociedade. Queremos fazer a diferença! Nos profissionais da educação estamos e ficamos ofendidos quando ouvimos que não temos preparo específico para dar aula. Estamos preparados sim! Para a área da educação a qual somos destinados. Só não estamos preparados para assumir papel de pai, mãe, psicólogo, psiquiatra e muitas outras qualificações que o Estado, e a escola nos joga nos ombros como se fossemos os verdadeiros culpados da calamidade que se fixou na Educação das escolas públicas. Desde já Agradeço com os meus melhores cumprimentos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Manifestação Cultural...

Funk

Em outras épocas o funk, já foi dança popular.
Quem não dançou e se divertiu com músicas em festa funk.
Em outros tempos o funk seria arte da dança, rodopios espetaculares no salão, moças e rapazes se divertindo para mostrar a arte de dançar. Estratégias contagiantes para mostrar aos amigos ritmos que fazia critica a política brasileira e a elite. Batidas envolventes. O funk chegou ao Brasil na década de 80 com Furacão 2000, rits do momento. Bailes populares da década de 70 traziam no swing o movimento Black-power a Black music, Break e o Soul. Uns grupos divertidos de amigos formavam uma roda bem no meio do salão é um a um ia mostrando seu gingado, requebrando os ombros as pernas o joelho, onde o ponto forte era ficar de ponta cabeça fazendo movimentos giratórios, a diversão era somente a dança e não corpos sedentos de sexo e sacanagens. Hoje não se pode dizer que funk é a arte de dançar. É puro erotismo, onde as mulheres requebram vulgarmente o corpo com roupas minúsculas e chamativas. Mostram-se ousadas atrevidas. Exibindo-se estigantemente, como se estivesse realmente no cio. As mulheres perderam realmente o pudor as boas maneiras, os bons costumes, se impõem na mais pura vulgaridade para ver que transa mais, quem fica mais. Modo muito estranho de se sentirem desejadas. Adolescentes ficam grávidas de desconhecidos, como se tudo fosse normal, natural. Como os funqueiros podem fazer apologia contra drogas e pedofilia se existe contradição na letra das músicas por eles cantadas? Que venham as “novinhas” do Bonde do inhame. A policia já não pode interferir nesta cultura inventada, “manifestação cultural”.
Não sou puritana, muita menos hipócrita, mas boas maneiras e costumes cabem bem a qualquer sociedade ou classe social. Como querem inibir quem pensa em pedofilia, se deixam nossas meninas freqüentar bailes funks até alta madrugada. Existe um ditado popular que retrato esses fatos sem demagogia. “Prendam suas cabras que meus bodes estão solto”.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Alteração do Código Penal

Crimes hediondos

Existe em nosso país uma resistência muito grande para a mudança do código penal brasileiro, se tratando de crimes hediondos. As inversões de valores são tão confusas, que existe indivíduos defendendo os maus feitores, enquanto estes sem piedade negaram a integridade física de sua vitima. A sociedade aclama a todo o momento por justiça, e esta parece ser uma utopia sem fim para aqueles que perderam seus entes queridos nas mãos de um delinqüente. A ruptura de normas morais estabelecidas no passado, e as brechas e alternativas com longos recursos e prazos para a redução de pena é uma das grandes motivações para que um individuo desequilibrado cometa delitos, pois já trazem consigo a certeza da impunidade. Quando um adolescente de 12 anos comete um crime, ele o faz consciente de seu egocentrismo, pois naquele momento o que mais deseja é se livrar por completo do individuo a quem ele vê como ameaça, então cometem o delito para se livrar do empecilho. Adolescentes infratores têm sim, consciência de seus delitos, e tem tanta certeza da impunidade que dão risada na cara dos familiares de suas vitimas. A liberdade excessiva e a certeza da impunidade fazem com que cada vez mais aumente a violência de adolescentes infratores em todo país. Quem neste país já não ouviu a frase simbólica “Sou di menor!” Até quando teremos que conviver com este tipo de absurdo? Quem não fica indignados com notícias de mais uma criança ou jovem assassinado? Quem não se emocionou com o caso dos jovens namorados Liana Friedenbach e Felipe Caffe, mortos por um adolescente frio e agressivo e seus comparsas. Acha mesmo que esse indivíduo tem recuperação? Ou o caso do garoto Georgio Renan, em que o seu assassino premeditou seu assassinato levando para a escola uma espingarda, mostrando claramente seu desejo de matar e inveja que sentia de sua vitima. Este já tinha consciência que a impunidade impera neste país! Sabe qual foi a sua sentença? Sua única sentença foi fazer um tratamento psicológico por ter matado Georgio. Não queremos mais que casos assim caiam no esquecimento! Não queremos mais ficar na espera do próximo acontecimento! Não queremos mais que outros pais sofram a dor de perder seus filhos. Não queremos mais ver famílias despedaçadas e desestruturadas, por mortes trágicas desnecessárias. Vamos por um fim na violência desmedida na qual são acometidos nossos filhos. Queremos justiça! Não que essa justiça venha amenizar a dor da perda. Mas precisamos nos acalentar e libertar a sociedade que se encontra a deriva do descaso. Onde nossos agressores não são punidos por não possuírem maioridade. Precisamos de uma justiça mais segura. Aliviar nossa dor sabendo que a punição de um infrator será feita. Uma boa alternativa seria o recluso desses infratores no exercito, precisam de pulsos firmes e comando. Aprenderiam a ter responsabilidades, o respeito ao próximo e acima de tudo a ser cidadãos.
Chega de luto!!!
Sou a favor da paz!!!

Aqui vai o nome de vitimas da violência em todo país:
Maria Claudia;
João Helio Fernandes;
Isabella Nardoni;
Ives Ota;
Gabrielly Cristina;
Pedrinho Henrique;
Raquel Lobo Onofre;
João Roberto Soares;
Eloá Cristina;
Luana de Jesus Amorim Miranda;
Rhian Henrique dos Santos;
Polyana Cristina de Castro;
João Vitor Rodrigues;
Ygor Geovanni Rodrigues;
Lavínia Rabech da Rosa;
Lucas Pereira;
Emily Guedert;
Vinícius Jacob;
Rubens Canaan- Rubinho;
Guilherme Cunha- bocão;
Liana Friedenbach;
Felipe Caffe;
Paulinho;
Georgio Renan;
Rodrigo B. Damos;
Rafael Alves Franco;
Gabriela Prado Maia;
Thays Coppola;
Luciana Gonçalves de Novaes está felizmente não morreu, mas se encontra tetraplégica, baleada dentro da Faculdade Estácio de Sá.

domingo, 6 de setembro de 2009

A chuva

A chuva
Acho muito engraçado quando vejo pessoas correndo apressada, tentando se esconder da chuva. A chuva que traz congestionamento, que atrasa a busca das crianças nas escolas, que atrapalha o engomadinho de terno que acaba de sair de seu trabalho. Esta mesma chuva que lava a alma do torcedor de qualquer time de futebol quando este ganha o jogo. Chuva de verão de inverno, chuva passageira, brejeira, espaçada, chuva muito forte, muito fraca, ou a conhecida garoa, que é a chuva bem fraquinha que não para nunca. Chuva dos namorados. Você já beijou alguém num dia de chuva? Conheci uma mocinha que na época só tinha doze anos e amava um moço um pouco mais velho. Como ela era proibida pela mãe de ver o rapaz, saia às vezes às escondidas para encontrar-se com o amado. Numa tarde ela se encontrava febril de amor e caia uma chuva fina do lado de fora, ao olhar pela janela lá estava ele todo encharcado e meio desiludido. Não pensou duas vezes saiu correndo na chuva e foi se encontrar com seu grande amor. E aconteceu o beijo mais maravilhoso de amor que alguém poderia dar embaixo da chuva. A mãe amoleceu ao ver a filha tão novinha sofrendo as dores de amor, e concordou em deixá-la namorar duas vezes por semana. Mas como o namoro proibido e na chuva é muito mais gostoso! Como este amor não tinha mais segredo! Não vingou! E deixou apenas na memória a lembrança mais bonita de uma grande paixão em um dia de chuva! Eu já tomei banho de chuva muitas vezes! Mas quando se é jovem tudo é belo e tudo pode. Mais quando se é mais velha parece que tomar banho de chuva fica ridículo para quem olha. E para quem o faz! Era quinta feira de manhã, o tempo estava chuvoso, mas a temperatura estava boa. Eu precisava lavar a frente de minha casa. Do céu caia uma chuva muito grossa e espaçosa. Dava para ver e sentir os pingos de d’água em meu corpo e meu rosto. Continuei a fazer minhas atividades! Mas não deu para passar despercebidas, aquelas gotas maravilhosas. Num momento me vi de braços abertos a receber aquelas gotas gostosas. Senti-me um pouco tímida. Olhei para os lados para ver se não passava ninguém. Senti-me muito bem! Depois escrachei de vez! Não dava para ser discreta diante de tanta beleza. Foi tudo muito gostoso! Mais muito gostoso mesmo!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ser professor nos dias de hoje!!!

A realidade da escola pública
Tudo que sempre quis, era fazer uma faculdade me formar para ser uma grande professora. Logo que essa realidade entrou em minha vida, fui dar aula de eventual numa escola estadual perto de casa, ai! Meu mundo desmoronou. Quer saber porque? Porque as crianças são indisciplinadas! Porque? Não levam a escola a sério. Porque? Elas não têm limites! Porque? Para elas não existem cobranças! Porque? Na escola qualquer coisa é melhor do que fazer textos e leitura. E as brincadeiras em momentos impróprios vêm sempre em primeiro lugar. De quem é a culpa? Julgo que seja um circulo vicioso de regras e normas arcaicas e uns processos ultrapassados, que faz a instituição que aparentemente atende crianças, seja de má qualidade. Uma Instituição falida em seu modo de administrar de elaborar estratégias e ensinar e educar crianças. A escola tomou conta do particular das famílias e abril mãos dos bons modos e costumes tradicionais. Não estou dizendo com isso que as crianças devam ficar de castigo atrás da porta, ou apanhar de palmatória, não quero uma sala de aula com robôs enfileirados. Quero crianças! Crianças, pensantes! Quero falar com elas! Conversar com elas! Ser ouvida por elas! E ouvi-las. E acima de tudo ensiná-las na proposta pedagógica adequada a série da qual ela faz parte. Não acredito que alguém aceite que crianças da quarta série, não possa copiar texto da lousa, dizendo que elas não são copistas, mas aceitam que estas mesmas crianças cheguem na oitava série sem saber ler e escrever, verdadeiros analfabetos funcionais. As crianças brasileiras de famílias pobres, não têm consciência política. E pelo jeito ficará assim, por muitas gerações. Porque, a ideologia de uma determinada sociedade, tem interesse pré-prefixados que assegura coesão do individuo com aceitação de tarefas sem crítica. Assim acontece a desigualdade social. Por causa da indisciplina as crianças não têm acesso a informações, fazem menos leitura de livros e jornais e outros meios de comunicações. Sendo assim na vida adulta serão condicionados a trabalhar para alguém. Diferente da criança rica, que tem acesso a informações desde cedo compreendendo sua posição na sociedade. Sei que sai um pouco do contexto ao qual eu tinha pensado ao escrever este texto. Mas uma coisa ficou muito clara para mim, e que a desigualdade social não é feita pelo acaso, mas sim por relações abrangentes da vida social. E não é por acaso que estas crianças, nunca irão exercer papel ativo na sociedade. A finalidade desta educação é o desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (LDB artigo 2º). E é por isso que a educação é um processo social, mas esta realidade está bem longe de ser vivenciada na escola para uma boa formação.