sábado, 16 de janeiro de 2010

CÔNSUL DO BRASIL NO HAITI

CARA DE PAU...
Mais uma vez a falta de caráter e a intolerância, promoveu uma cena de discriminação e descaso com o povo haitiano, que já vem sofrendo muito nos últimos dias pelo terremoto devastador que tomou conta de Porto dos Príncipes no Haiti.
Sem saber que estava sendo gravado, o cônsul do Haiti no Brasil, George Samuel Antoine, afirma que o terremoto que atingiu o país nesta semana pode ter sido causado por “macumba”. Esse senhor perdeu a diplomacia! Afirmou que “africano” em si tem maldição. Em suas palavras disse: "Desgraça lá está sendo uma boa para a gente aqui, ficar conhecido!" “Acho que de tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo. O africano em si tem maldição. Todo lugar que tem africano tá f...”.
Para confirmar ainda mais sua ignorância, seu grande equivoca foi não saber que o povo haitiano, não é africano. Dentro das subdivisões da América Central, o país está localizado no Norte do Caribe, nas Grandes Antilhas (uma das quatro maiores ilhas do Norte do Caribe, junto com Cuba e Porto Rico).
Falta ao cônsul, umas aulas de geografia além de amorosidade, humildade e compreensão humana. Sem respeito ao próximo, mostrou claramente que não compreende o outro nem a si mesmo. Compreendendo a fragilidade humana daquele povo e ficando em sintonia com eles o cônsul descobriria que a desigualdade é o grande sintoma de todo mal e que questões humanitárias são remédios para arrumar as causas.
A miséria que flagela o povo haitiano faz com que sejam uns dos povos mais pobres do mundo, conseqüência das autoridades dominantes, que não vêem este povo como produtivo. São considerados como um povo que não gera divisas econômicas para o país. O povo haitiano vive de migalhas de verbas, que na verdade não são destinadas e dedicadas ao desenvolvimento do país. Este povo precisa sobre tudo repensar formas de resgatar e restaurar a autoridade e a identidade de cada cidadão haitiano diante os povos. Os fatos parecem indicar que grande parcela dos haitianos teve suas consciências trituradas de modo aético para impedi-los de exercer com justiça e totalidade sua liberdade. Para este povo o mais coerente de momento além de combater a pobreza excessiva é corrigir as injustiças sociais, recuperando num “todo” sua dignidade.
Afastando todo o “mal” como a praga que é ter em seu país um cônsul que traz dentro dele o preconceito, baseado nas aparências. O racismo, porque ele acha que os negros haitianos são raças impuras e que ele é superior. E por fim sua discriminação com finalidade de desmoralizar a origem étnica, dificultando assim o reconhecimento em base de igualdade.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Zilda Arns

Zilda Arns
Foi com muito pesar que recebi a noticia da morte desta grande mulher, no terrível terremoto do Haiti. De acordo com a pastoral, ela estava no Haiti desde segunda-feira dia 11 de janeiro para participar de uma palestra, para levar sua metodologia de atendimento da Pastoral da criança no combate á desnutrição. Sua dedicação estava voltada para o monitoramento da mortalidade infantil, tanto no Brasil como no mundo. Ajudava crianças e mulheres que sofriam com a pobreza e dificuldades extremas, coordenava mais de 155 mil voluntários com a Pastoral da Criança. Foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz em 2006, Zilda tinha 75 anos, era viúva desde 1978, tinha filhos e netos. Recebeu muitos títulos de honrarias por suas causas sociais, incluindo um intitulado como “Heroína da Saúde Publica das Américas”, e medalha “Simon Bolívar” Zilda Arns estava entre muitas outras vidas no Haiti no momento do terremoto. Ela sabia que a desigualdade social não é boa para ninguém, e muito menos para os excluídos. O voluntariado é a força maior do amor, é a responsabilidade social a serviço da vida e da esperança. Uma cultura de paz benéfica a todos, pobres e ricos. Na Pastoral da Criança, governo, empresariado e a população organizada trabalham juntos, cada um exercendo seus deveres e exigindo o cumprimento dos direitos de todos. Um processo de apoio recíproco. Governo, empresariado e a população organizada trabalham juntos, cada um exercendo seus deveres e exigindo o cumprimento dos direitos de todos, em um processo de apoio recíproco. Lamentamos o desaparecimento dessa incrível mulher, que foi Zilda Arns, será lembrada para sempre por sua dedicação e respeito aos menos favorecido e por seu exemplar trabalho assistencial em favor da humanidade. As pessoas precisam acreditar que o mundo é mais feliz se for mais fraterno. Zilda Arns.
Aproveito para homenagear os militares que morreram no Haiti, e me solidarizar com seus familiares. São eles:
Do 5º Batalhão de Infantaria Leve de Limeira, SP:
1º Tenente Bruno Ribeiro Mário
2º Sargento Davi Ramos De Lima
2º Sargento Leonardo De Castro Carvalho
3º Sargento Rodrigo de Souza Lima
Cabo Douglas Pedrotti Neckel
Cabo Washington Luis De Souza Seraphin
Soldado Tiago Anaya Detimermani
Soldado Antonio José Anacleto
Soldado Felipe Gonçalves Julio
Soldado Rodrigo Augusto da Silva

Do 2º Batalhão de Infantaria Leve de São Vicente, SP:
Cabo Arí Dirceu Fernandes Júnior
Soldado Kleber da Silva Santos

Do 37º Batalhão de Infantaria Leve de Lins, SP:
Subtenente Raniel Batista de Camargos

Militar da Minustah
Coronel Emilio Carlos Torres Dos Santos

AJUDA HUMANITÁRIA

Ajuda humanitária começa a chegar no Haiti
Os primeiros aviões já começaram a chegar ao aeroporto de Porto Príncipe, capital do Haiti, com ajuda humanitária e equipes de resgate para auxiliar as vítimas do terremoto que devastou a cidade no dia 12 de janeiro de 2010. Muitos haitianos estão passando a segunda noite sem abrigo nas ruas da cidade, algumas com receio de voltar para as casas atingidas pelo terremoto. Testemunhas afirmam que muitos tentavam escavar os escombros com as mãos ou com ferramentas simples para tentar encontrar vítimas que possam estar soterradas.
Mortes
Segundo a Cruz Vermelha Internacional, 70 mil mortos foram conseqüência do maior terremoto a atingir o país em dois séculos. Mais de 24 horas depois do terremoto, ainda não há uma contagem oficial dos mortos. O presidente do Haiti, René Préval, classificou o tremor como uma “catástrofe”. Será necessária uma grande operação de ajuda para o país. A estratégia brasileira de ajuda humanitária ao Haiti será de grande relevância. São elas: sepultamento dos mortos, socorro médico aos feridos, remoção de destroços, reforço da segurança nas operações e distribuição de suprimentos, principalmente água e comida. Bombeiros e cães farejadores vão ajudar nas buscas de corpos. O Exército ajudará na retirada dos escombros e desobstrução de ruas, garantindo assim a chegada da ajuda humanitária. O Brasil também pedirá permissão ao governo do Haiti para a construção de um cemitério.

TERREMOTO NO HAITI

TERREMOTO NO HAITI

Um grande terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o Haiti, o país mais pobre da América, terça-feira 12 de janeiro de 2010. Ainda não há números oficiais de vítimas e prejuízos, mas os relatos que chegam pelas agências de notícias informam que diversos edifícios desabaram no país, inclusive o palácio presidencial da capital Porto Príncipe. com as agências internacionais, vários feridos aguardam ajuda médica pelas ruas da capital haitiana. A comunicação com o país ainda é muito precária e as poucas informações que chegam indicam que até o prédio da Organização das Nações Unidas (ONU) foi abalado pelos tremores desta terça-feira. As comunicações foram em grande parte interrompidas, tornando impossível obter um quadro completo sobre os danos, enquanto tremores que se seguiram ao grande sismo continuaram a assustar a população do país extremamente pobre, onde muitas construções são precárias. A eletricidade foi cortada em alguns lugares. "A cidade inteira está na escuridão, há milhares de pessoas sentadas nas ruas, sem ter para onde ir". O Brasil comanda cerca de 7.000 soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, enviada ao país em 2004. O tremor foi sentido com força em quase todo o território da República Dominicana, país situado na ilha de Hispaniola, como o Haiti, e também no leste de Cuba. O terremoto teve proporções catastróficas, o importante agora será fornecer comida, água, remédios e abrigo para as vítimas do terremoto.

Histórico de tremores na região
O terremoto desta terça foi um dos mais fortes já registrados no Haiti e na República Dominicana, que compartilham a ilha caribenha de Hispaniola."Desde o terremoto de 4 de agosto de 1946, que foi de 8,1 graus, não tínhamos registrado, pelo menos em nosso país, um fenômeno tão grande como este", afirmou o diretor do Instituto Sismológico Universitário da República Dominicana, Eugenio Polanco.Outro forte terremoto no país ocorreu na noite de 22 de setembro de 2003, quando a terra tremeu a uma escala de 6,5 graus e derrubou um centro educativo, além de ter danificado seriamente outros prédios na cidade de Puerto Plata.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Eu por mim mesma!!!

Eu por mim mesma!

Eu estou totalmente desnorteada, chorei muito ao ver uma coisa muito triste hoje. A falta de sensibilidade de algumas pessoas me machuca. Desculpe-me pelo relato, mas eu tenho que fazer um desabafo. Nunca escondi de ninguém meu amor pelos cachorros. Seres amáveis, carinhosos, fofos e felizes, que Deus colocou na terra para ajudar os humanos a ter paz de espírito e a conhecer o amor incondicional. Esses seres de rabinho abanando, não nos fazem cobranças, respeitam o nosso mau humor, ficando quietinho num cantinho, a espera que tudo volte ao normal. Não se separam da gente, nem mesmo, quando o colocamos para fora. Está sempre animado a nos esperar, mesmo quando em nossas correrias diária, esquecemos de um afago, de uma palavra. Essas palavras são para vocês, que nunca olharam nos olhos de um cachorro. Desconhecem a pureza da amizade. Não sabem como é maravilhoso ter e sentir um cachorro, como filho ou amigo. E como são dóceis e amáveis. Nossa maior responsabilidade e cuidado com os cachorros são lembrar que precisam de água e comida. Perto de minha casa tem uma família que já foram pobres miseráveis, embora tenha muita força de vontade de trabalho, sempre viviam da ajuda das pessoas. Essas pessoas gostam de ter cachorros, mas não de cuidar deles. Fiquei horrorizada certa vez em ver um cachorro que eles tinham. O cachorro possuía uma lesão no corpo todo, essa lesão soltava água, e essa água corroia os pêlos os olhos do animal, e destroia os tecidos de pele. Em primeiro momento essa visão me paralisou. Como pode alguém ver e ter contato com um animal doente e deixar a moléstia chegar a um ponto deplorável, situação caótica irreversível a ponto de quem olha a situação, só tem a se lamentar. Trago um sentimento de culpa muito grande em minha vida, por ter abandonado duas cachorras que tive. M as a sensação de culpa mais profunda e a que mais me marcou e que me machuca, foi ter abandonado a minha Dinah. Essa coitadinha de quatro patas, foi trocada por um cão peludo e muito alegre. Que também teve um fim de abandono, não ficando comigo. Ele comia tudo que via pela frente, desde sapatos, lençóis, controle de televisão etc. Isso atormentava, meu marido Afonso. Lembro-me como se fosse hoje o dia que abandonei minha Dinah. Entristece-me a alma, saber que meu marido Afonso foi ao local, no qual eu soltei a cachorra, durante três dias. E que ela ficou no local a me esperar. Só que meu marido, não me contou. No fundo ele não queria a cachorra! Fiquei adormecida por treze anos, sem ter cachorros em minha vida. E também porque meu marido Afonso não me deixava ter um. Não sou vitima! Vitima foi minha Dinah! Hoje tenho sete cachorros. Largo minha família se preciso pelos meus animais. Sinto-me bem pensando assim. Minha vida inteira deixei as pessoas, me mostrar caminhos. Hora por comodismo. Hora por gostar da zona de conforto. Hora por não saber ou não ter uma alternativa. Também possuía duas personalidades. Uma era para educar as minhas filhas e agradar meu marido. A outra era para agradar minha sogra e minhas cunhadas. Aceitei com passividade essas pessoas por 0nze anos. Vivia num mundo de fofocas e intrigas. Um disque me disque sem fim. Fui passiva com os meus pais. Depois com meu marido Afonso. Quando parei de freqüentar a família de meu marido, deixei muitas feridas abertas. A cura veio depois de um tempo. Fiz Faculdade, arrumei um emprego e agora tomo as redia de minha vida. Posiciono-me e faço o que desejo. Tenho vontades! Permito me ser eu mesma em todos os sentidos. Não aceito mais ordens! Não aceito mais que me digam o que devo fazer! Deixo partir o velho, e as coisas que não me servem mais. Coisas que atrapalham me, que tentam me barrar. Dei uma virada total em minha vida por dentro e por fora. Se me quiser agora, tem que ser do meu jeito. Não me prendo mais a coisas que me contrariam. E nem faço coisas que me desagrada para agradar alguém. Aos 43 anos consigo me ver e pensar com clareza. Tenho ideais e planos! Eu tenho a minha verdade, meus sonhos. E conquistei a minha liberdade! Aprendi a colocar-me em primeiro lugar. Tudo sem egoísmo! Permitindo-me sempre me posicionar no lugar do outro, para sentir o que ele sente. Permito –me ter sensibilidade de enxergar o que é oculto nos outros. A dor do outro também é a minha dor. Mas hoje participo sem me expor. Fico do lado de fora. Não julgo e nem incrimino! Apenas entendo! Hoje posso dizer sem medo. Nunca me senti tão feliz!

Humilhação aos garis

Humilhação aos garis
No dia 31 de dezembro de 2009, véspera de ano novo, Bóris Casoy, após uma reportagem do Jornal, da Rede Bandeirante, comentou em tom jocoso as imagens exibidas anteriormente, que mostravam uma dupla de garis dando felicitações de Ano Novo.

Diziam os garis: "Feliz Ano Novo, muita paz, muita saúde, muito dinheiro, muito trabalho". Feliz 2010!

Boris Casoy, âncora da rede Bandeirantes de televisão manda:

"Que merda... dois lixeiros desejando felicidades... do alto de suas vassouras... dois lixeiros... o mais baixo da escala do trabalho..."

O apresentador, por meio da assessoria de imprensa da Band, reconheceu a ofensa que cometeu contra os garis e se retratou durante a exibição do jornalístico do dia posterior, com os seguintes dizeres: "Ontem, durante o intervalo do 'Jornal da Band', em um vazamento de áudio, eu disse uma frase infeliz, que ofendeu os garis. Por isso, quero pedir profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do 'Jornal da Band'."
Se retratar diante dos garis e telespectadores, não tirou desse ardiloso senhor a maldade e o cinismo. Boris Casoy fala de ética, se posiciona a favor da sociedade, mas é esquizóide, antiético. Tem um comportamento duvidoso, fala do bem diante das câmeras televisivas, mas se compromete finge e engana, quando pensa que o áudio não está sendo transmitido ou que não ter ninguém olhando. Fala uma coisa, age de outra. Boris carrega dentro de si uma violência, tratou o cidadão trabalhador como pequeno! Discriminou, excluiu. E foi vitima de sua própria egolatria, se achando supremo e poderoso. Ele fugiu definitivamente do padrão e da concepção ética que exige o povo brasileiro. Sua excentricidade compromete o comportamento de nossas crianças e jovens, e reflete em toda sociedade. Neste momento sua egressão seria justa. Porque? Porque! Isso, Sim “é uma vergonha!”